Hoje o tempo não me enganou.
Não se conhece uma aragem na tarde. O ar queima, como se fosse um bafo quente de lume, e não ar simples de respirar; Como se a tarde não quisesse já morrer e começasse aqui a hora do calor.
Não há nuvens; Há riscos brancos, muito finos, desfiados de nuvens. O céu, daqui, parece fresco, parece a água limpa de um açude.
Penso: talvez o céu seja um mar grande de água doce e talvez a gente não ande debaixo do céu mas em cima dele; talvez veja-mos as coisas ao contrário e a terra seja como um céu…
E quando a gente morre… Quando a gente morre, talvez caia e se afunde no céu.
Não se conhece uma aragem na tarde. O ar queima, como se fosse um bafo quente de lume, e não ar simples de respirar; Como se a tarde não quisesse já morrer e começasse aqui a hora do calor.
Não há nuvens; Há riscos brancos, muito finos, desfiados de nuvens. O céu, daqui, parece fresco, parece a água limpa de um açude.
Penso: talvez o céu seja um mar grande de água doce e talvez a gente não ande debaixo do céu mas em cima dele; talvez veja-mos as coisas ao contrário e a terra seja como um céu…
E quando a gente morre… Quando a gente morre, talvez caia e se afunde no céu.