É o que faço com mais afinco na vida. Não por gosto, mas por necessidade.
Nesta pátria, nada do que nos é dado ou pedido é isento de intenções reservadas. Solicitam-nos, e é sempre um aproveitamento que querem fazer de nós. E digo não. É quase para o que me serve o telefone.
Quando toca e levanto o auscultador, antes de ouvir, já sei a resposta que vou dar. Embora adoçada o melhor que posso e noutros termos, significa sempre isto: muito obrigado por se ter lembrado de mim, mas, infelizmente, sou uma desconsolação humana.
Só presto para ser livre.